Colegas,
Na tarde de ontem, o Conselho Deliberativo se reuniu com o objetivo de eleger os nomes que farão parte da nova diretoria, estes indicados pelo acionista controlador. Em cumprimento às formalidades legais, constatou-se que todos cumprem todos os requisitos da legislação em vigor. Ato contínuo, foram lidos os nomes e funções como segue:
Presidente – Helon Oliveira da Silva;
Diretor de Finanças, Controles e Relações com Investidores – Aléssio de Oliveira Rezende;
Diretor de Gestão Estratégica e Tecnologia – Luciano Cerqueira Passos;
Diretora de Crédito e Serviços – Olga Maria dos Santos Carvalhaes;
Diretora Administrativa – Léa Salmara Almeida de Matos.
Feita a apresentação, o colegiado deliberou, por unanimidade, pela aprovação de todos, que serão submetidos à homologação do Banco Central do Brasil.
Os Conselheiros congratularam os eleitos, desejando sucesso na gestão a ser cumprida.
Na condição de Conselheiro Representante dos Funcionários, usei da palavra para parabenizar os eleitos e registrar que no ano de 2020, além do banco completar 56 anos de funcionamento, o ciclo da primeira geração baneseana é concluído e inicia-se um novo. Enfatizei que o PEA, que está em amplo estudo, encerrará esse período após ser implementado ao final do ano.
Expliquei também que a nova Diretoria, formada por servidores da casa, não é um caso isolado nem único, é um processo de muita luta dos servidores e do nosso Sindicato. Nos anos 80, houve a primeira eleição para Diretor Administrativo; nos anos 90, conquistamos eleição para o CONAD, da qual muito me orgulha ter sido o primeiro funcionário eleito para tal cargo. Nos anos 2000, a luta continuava, com eleição de Marcelo Deda para o Governo do Estado, que consolidou a ocupação desses cargos e também de Diretores do Sergus e Casse, pelos servidores. Sem dúvida, a justificativa era comprovada na prática: as gestões dos servidores à frente da empresa obteve desempenho superior, não deixando de registrar grandes contribuições de gestores externos na vida da empresa, em especial seus fundadores.
Frisamos ainda que a geração que sai enfrentou muitas crises, chegando nos anos 90 com perda de metade de nossos colegas. Enfrentamos a onda privatista e temos o orgulho de ser o único banco Estadual sobrevivente no Nordeste do Brasil, e que esperamos da geração que continua o fortalecimento da luta pela grandeza e do nosso banco público. Por fim, ao processo de privatização que vem ocorrendo em setores da empresa, colocar a transparência em prática, em todo o conglomerado e fazer com que o Banese se fortaleça como banco de desenvolvimento e não apenas de consignado.
Sucesso aos nosso dirigentes!
Antônio Gois
Conselheiro do Banese e Sergus
Fone 9 9818-6696