Reunião sobre o reajuste da CASSE

Realizou-se na terça-feira, dia 21, live sobre o reajuste do plano de saúde da Caixa de Assistência dos Empregados do Banese (CASSE), com o objetivo de discutir alternativas para o equilíbrio econômico-financeiro do plano. A reunião, coordenada pelo Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB-SE), foi uma iniciativa da comissão de representantes das instituições: Associação dos Aposentados do Banese (APABANESE); Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) e da Diretora de Promoção à Saúde e Relacionamento com os Associados (CASSE); da Presidente do Conselho Deliberativo da CASSE; do representante dos empregados do Banese, no CONAD. Estiveram presente quase 50 pessoas, entres os representantes dessas instituições e os associados da CASSE.
A abertura ficou a cargo do presidente da SEEB-SE, Adilson Azevedo, seguida com a fala de Teresa Lins, representante do Conselho Deliberativo da CASSE, com a apresentação dessas propostas de soluções para o reajuste, já entregue ao Presidente Banese:
– Proposta 1- Elevação da patronal, a ser assumida pelos patrocinadores do Plano, da relação de 1 para 1,7, tomando por base a tabela de contribuição do associado. Hoje os patrocinadores do Plano contribuem na paridade de 1 para 1, ou seja, pagam o mesmo valor das contribuições dos empregados ativos. Neste sentido, o reajuste das contribuições dos associados para a CASSE ficaria em um percentual da ordem de 5%, para as mensalidades do Plano de Saúde (médico e odontológico);
– Proposta 2 – Concessão de valor correspondente a 80% do estoque de co-participações, aproximadamente de R$ 6.812.896,00 anual, o que daria uma estimativa mensal de R$ 717.742,00. A co-participação dos últimos 12 meses foi de R$ 8.516.119,00.
Como essas propostas não foram atendidas, ficando o banco de analisar os resultados das suas instituições e voltar a conversar no próximo ano, em fevereiro ou março, a comissão de representantes resolveu fazer proposições a Casse, como segue:
Proposição 1 – Conceder aumento de 11,02% a todos os associados, de acordo com as faixas de idade e
Proposição 2 – Solicitar a Banese Corretora de Seguros as futuras complementações/provisões sobre a Provisão de Insuficiência de Contraprestações (PIC) e a Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados (PEONA), quando exigidos pela Agência Nacional de Saúde (ANS).
Entretanto, essas proposições não obtiveram respostas mas, o reajuste para o período novembro/2023 a outubro/2024 foi da ordem de 15,01% para os titulares dos planos e 3,99% para agregados. A justificativa para esse reajuste diferenciado se pautou na elevada evasão dos agregados, além de serem uma categoria com tabela de valores superiores aos da tabela dos titulares e, muitas vezes, superiores aos valores praticados no mercado de planos saúde.
Após essas exposições, a palavra foi passada para os representantes das Instituições presentes, para complementação de dados. O representante do CONAD, Lula Santos, destacou a solicitação do reajuste de 11,02%, referente a proposição feita à CASSE, a qual não atendida, e recomendou voltar a contactar com as coligadas do Banese para discutir futuras complementações/provisões para a PIC e a PEONA.
Além disso, comentou das medidas que o Banco tem feito para melhorar os resultados e das fragilidades presentes, como o clima organizacional e a Participação nos Lucro e Resultados (PLR).
Dúvida e sugestões de participantes
Os participantes puderam contribuir com relatos pessoais, sugestões e sanar suas dúvidas sobre a temática durante a reunião. Entre relatos pessoais, um participante informou que, por trabalhar muito, adoeceu, recebendo apoio do plano de saúde, porém pagara uma despesa alta com toda a assistência. Entre as dúvidas, outro participou procurou entender como se deu o seu percentual de aumento. A dúvida foi sanada mostrando que o percentual de aumento é calculado na proporcionalidade do valor atual, reajustado em relação a contribuição anterior, de acordo com o índice definido para cada categoria (15,01% para titulares e 3,99 % para agregados, conforme as faixas de idade).
Foi possível ouvir também na reunião um participante, integrante do Sindicato, que possui o plano de saúde CASSI, do Banco do Brasil. Ele relatou sobre os percentuais e a formatação do plano ao longo dos anos, como a existência do Plano Família e da CLINICASSI. Ademais, outro participante relatou sobre os reflexos da redução da patronal para o equilíbrio da CASSE, ocorrido em anos anteriores.
Entre as sugestões apresentadas pelos participantes, estavam: discutir sobre a CASSE no acordo coletivo; amenizar a coparticipação e deixar o plano viável; planejar reunião entre os associados e a diretoria da CASSE para informações; e criação de um consórcio com plano de saúde para bancários, a ser capitaneado pelo sindicato. Ao final, os participantes agradeceram pela realização da reunião, pois por meio dela, foi esclarecida várias informações, além da recomendação da criação de campanhas informativas para os associados sobre os serviços da CASSE.